Denúncia aponta que proprietários da empresa também exigiam que materiais descartáveis fossem reaproveitados em outros clientes
Alvo de denúncias na Justiça por supostamente cometer fraudes ao vender intervenções estéticas, mas dificultar o acesso de pacientes a sessões e reembolsos, a clínica Corpus Elite também é palco de inúmeras outras irregularidades.
Conforme relatos de ex-funcionários, quando há atendimento na empresa, materiais descartáveis estariam sendo reutilizados, produtos vencidos seriam aplicados em clientes, e compostos, como a toxina botulínica, estariam sendo diluídos em outras substâncias ou substituídos por soro fisiológico antes de serem inseridos na pele. A empresa nega as acusações.
Por dias, o portal Metrópoles, parceiro do Portal aRede, conversou com ao menos 30 ex-colaboradores da Corpus Elite, antiga Mulher de Classe. Alguns movem processos trabalhistas contra os proprietários da clínica, Gabriel Michetti e Ana Thays Rodrigues de Oliveira, por assédio moral, direitos suprimidos e falta de pagamento, ou têm ocorrência registrada por calúnia e difamação.
Com informações do